Boa Pipoca!
Sinopse
Dan Evans (Christian Bale) é um jovem rancheiro, que foi escolhido pelo delegado Weather (Luce Rains) para escoltar Ben Wade (Russell Crowe), um perigoso líder de gangue. Wade precisa ser levado até o tribunal de Yuma, no Colorado. Ao chegar Evans é surpreendido com o bando de Wade, que deseja libertá-lo. É o início de uma grande batalha entre eles.
Os fans de filmes clássicos da boa e velha nostalgia chamada western (dica: 800 balas, excelente filme espanhol que tira sarro da nostalgia do western), aquela de tiroteios impossíveis tipo "Adios Sabata", com Yul Brynner, podem se decepcionar um pouco com esta fita. Não que o filme seja ruim, pelo contrário, é uma ótima opção para o público em geral que gosta do clima faroeste mas não é muito especialista no assunto, só quer curtir algumas dezenas de minutos no escuro vendo um filme que trata de valores, superação, vingança e perseverança. Falta um pouco mais do clima velha guarda, provavelmente de propósito, para tornar o filme mais comercial.
O destaque realmente vai para o encontro entre Christian Bale (mocinho) e Russel Crowe (bandido, que desde "Um Bom Ano" parece estar com um semblante mais simpático tanto na tela quanto na vida real). Ambos trabalhando muito bem e incorporando os valentes cowboys e procurados dos gibis dos avôs da nossa época.
É um Bang Bang moderninho e tecnicamente bem feito. Faltou um pouco de saudosismo. (Mário Pertile)
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Título Original: 3:10 to Yuma
Duração: 117 minutos
Direção: James Mangold (jOHNNY E jUNE)
Roteiro: Halsted Welles, Michael Brandt e Derek Haas, baseado em estória de Elmore Leonard
Música: Marco Beltrami
Direção de Arte: Greg Berry
Elenco
Russell Crowe (Ben Wade)
Christian Bale (Dan Evans)
Logan Lerman (William Evans)
Dallas Roberts (Grayson Butterfield)
Ben Foster (Charlie Prince)
Peter Fonda (Byron McElroy)
Vinessa Shaw (Emmy Nelson)
Alan Tudyk (Doc Potter)
Luce Rains (Delegado Weathers)
Gretchen Mol (Alice Evans)
Lennie Loftin (Glen Hollander)
Rio Alexander (Campos)
Johnny Whitworth (Tommy Darden)
Shawn Howell (Jackson)
Pat Ricotti (Jorgensen)
Benjamin Petry (Mark Evans)
Forrest Fyre (Walter Boles)
Luke Wilson (Zeke)
PLANETA TERROR
O casal de médicos William (Josh Brolin) e Dakota Block (Marley Shelton) é surpreendido no hospital por uma multidão de homens e mulheres cheios de feridas e mutilações, que vagam com um suspeito olhar perdido. Entre eles está Cherry (Rose McGowan), uma dançarina de boate cuja perna foi arrancada num ataque noturno. Com uma metralhadora no lugar da perna decepada, ela vai liderar, acompanhada por El Wray (Freddy Rodríguez), um exército de inválidos assassinos.
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Ficha Técnica
Título Original: Planet Terror
Tempo de Duração: 97 minutos
Direção: Robert Rodriguez
Roteiro: Robert Rodriguez
Fotografia: Robert Rodriguez
Elenco
Freddy Rodríguez (El Wray)
Rose McGowan (Cherry Darling)
Marley Shelton (Dra. Dakota Block)
Josh Brolin (Dr. William Block)
Michael Biehn (Xerife Hague)
Naveen Andrews (Abby)
Michael Parks (Earl McGraw)
Jerili Romeo (Ramona McGraw)
Tom Savini (Deputado Tolo)
Rebel Rodriguez (Tony Block)
Carlos Gallardo (Deputado Carlos)
Stacy Ferguson (Tammy)
Felix Sabates (Dr. Felix)
Hung Nguyen (Dr. Crane)
Julio Oscar Mechoso (Romey)
Jeff Fahey (J.T. Hague)
Bruce Willis (Tenente Muldoon)
James Parks (Edgar McCraw)
Robert Rodriguez
Quentin Tarantino
Sinopse
Beth (Lauren German), Lorna (Heather Matarazzo) e Whitney (Bijou Phillips) são jovens americanas em viagem a Roma. Ao fazer um passeio de final de semana elas são atraídas por uma bela modelo, que conhecem no caminho para uma região remota da Eslováquia. A modelo lhes oferece que conheçam um spa exótico, onde poderiam relaxar, rejuvenescer e se divertir. Elas aceitam o convite, sem imaginar que serão vítimas de um leilão em que participam pessoas ricas e doentes de diversos países.
O que a parte um da franquia tem de sangria desatada gratuita e sem sentido, a parte dois tem de interessante. E não é só porque agora é a vez das meninhas patricinhas de passar pelas mãos dos sádicos e impiedosos milionários da gangue da tatoo do cachorrão não. É por mostrar toda a história da crueldade sob a ótica dos torturadores. E mais, mostrar como funciona a rede que sequestra pessoas inocentes em países bizarros. Com muito exagero, óbvio. A introdução do filme já instiga. O sobrevivente do primeiro filme está se recuperando no hospital e é atacado por agentes que querem silenciar o caso e também portam a tatuagem maldita. Entra o título e começa o filme. Daí até o derramamento de glóbulos vermelhos há uma lacuna muito bem escrita, diferentemente do seu antecessor, que logo descamba para um American Pie sanguinolento. As dúvidas e tormentos de dois torturadores são postas em cheque e revelam o motivo da ânsia: Insegurança, que leva a necessidade de provar algo a si mesmo. Mais maduro, interessante e sem dúvida mais sexy que o primeiro. Seguindo neste ritmo, O Albergue - Parte Cinco será o número da perfeição. (Mário Pertile)
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Ficha Técnica
Título Original: Hostel: Part II
Tempo de Duração: 93 minutos
Direção: Eli Roth
Roteiro: Eli Roth, baseado nos personagens criados por Eli Roth
Direção de Arte: David Baxa e Daniel Newton
Elenco
Lauren German (Beth)
Roger Bart (Stuart)
Heather Matarazzo (Lorna)
Bijou Phillips (Whitney)
Richard Burgi (Todd)
Vera Jordanova (Axelle)
Jay Hernandez (Paxton)
Jordan Ladd (Stephanie)
Stanislav Ianevski (Miroslav)
Zuzana Geislerová (Inya)
Milan Knazko (Sasha)
Monika Malacova (Sra. Bathory)
Davide Dominici (Riccardo)
Petr Vancura (Pavel)
Roman Janecka (Roman)
Edwige Fenech (Professora)
Ruggero Deodato (Canibal)
EU SEI QUEM ME MATOU
Sinopse
Uma idílica cidade pequena é balançada quando Aubrey Fleming (Lindsay Lohan), uma jovem brilhante e promissora estudante é sequestrada e torturada por um sádico serial killer. Quando consegue escapar, a jovem traumatizada que recupera sua concienda no hospital insiste que não é quem pensam que é - e que a real Aubrey está ainda em um perigo mortal.
Crítica
Muita coisa aproveitável mas, infelizmente, mal escrita neste thriller de suspense com a mais nova riot da américa, Lindsay Lohan. Ela está excelente e fazendo um papel ao avesso do que fez em Herbbie: Uma libidinosa dançarina de boate arrasando em um inferninho americano. Sua personagem é capturada por um serial killer e tem seus membros amputados. Até aí tudo bem, ótimos efeitos, um roteiro até então original e a atuação mais uma vez exemplar de Lohan, agora sem uma perna e sem um braço. O problema é que da metade pro final o filme tem a pretenção de apresentar uma edição picotada muito mal organizada. O desfecho então nem se fala. O que tinha tudo para ser um ótimo suspense cult se torna uma miscelânia de colagens mal editadas.
Outro ponto fraco é a insistência de demonstrar sempre algum detalhe azul na tela. SEMPRE. Brincadeiras com o público sempre são bem vindas, mas não é preciso chegar ao ponto de poluir a visão com lentes azuis sempre que possível sem nenhum sentido aparente.
Lohan: 10. Resto: meia boca. (Mário Pertile)
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Direção: Chris Sivertson
Elenco
Lindsay Lohan (Aubrey Fleming)
Julia Ormond (Susan Fleming)
Neal McDonough (Daniel Fleming)
Brian Geraghty (Jerrod Pointer)
O PREÇO DA CORAGEM
Sinopse
23 de janeiro de 2003. Daniel Pearl (Dan Futterman), chefe da sucursal do Wall Street Journal no sudeste asiático, está trabalhando numa matéria sobre um homem-bomba chamado Richard Reid. Sua pesquisa o levou a Karashi, onde um intermediário lhe prometeu uma boa fonte. Quando Daniel saiu para a entrevista avisou Mariane (Angelina Jolie), sua esposa, de que talvez voltasse tarde. Porém ele jamais retornou. Grávida de 6 meses, Mariane decidiu escrever um livro para apresentar a seu filho quem era seu pai, que ele não conheceria.
Crítica
Eis um exemplo de um filme bem escrito e bem dirigido. Angelina Jolie, fisicamente irreconhecível pela magreza, interpreta a esposa de um jornalista de guerra que vai para o afeganistão entrevistar um homem-bomba. O filme mostra o desespero Mariane (Jolie) e da polícia enquanto os dias passam e o seu marido não volta. É sempre bom assistir um filme político com uma história paralela, ainda mais se esta é uma adaptação da realidade. O Preço da Coragem é baseado no livro escrito por Mariane para apresentar ao seu filho, que estava para nascer, o seu pai que ele nunca iria conhecer. História pesada mas dirigida com maestria. Também vale a pena pela atuação de Jolie, provando que sua beleza independe de padrões estéticos ocidentais. Extremamente recomendado.
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Ficha Técnica
Título Original: A Mighty Heart
Tempo de Duração: 100 minutos
Direção: Michael Winterbottom
Roteiro: John Orloff, baseado em livro de Mariane Pearl
Direção de Arte: Christopher Stull
Elenco
Angelina Jolie (Mariane Pearl)
Dan Futterman (Daniel Pearl)
Archie Panjabi (Asra Q. Nomani)
Mohammed Afzal (Shabir)
Daud Khan (Masud)
Telal Saeed (Kaleem Yusuf)
Saira Khan (Nasrin)
Aliya Khan (Kashwa)
Azfar Ali (Azfar)
Ahmed A. Jamal (Khawaja)
Denis O'Hare (John Bussey)
Perrine Moran (Ruth Pearl)
Jeffry Kaplow (Judea Pearl)
Ishaque Ahmed (Arif)
Aly Khan (Omar)
Irfan Khan (Capitão)
Will Patton (Bennett)
Jillian Armenante (Maureen Platt)
Demetri Goritsas (John Skelton)
Zachary Coffin (Matt MacDowell)
Tipu Taheer (Diretor dos Direitos Humanos)
Mushtaq Khan (Motorista de táxi de Daniel)
MANDANDO BALA
Sinopse
Em um beco escuro, o misterioso Smith (Clive Owen) tenta salvar uma mulher que acaba de dar à luz. Smith não consegue salvá-la, que morre em meio ao tiroteio ocorrido, mas consegue resgatar o bebê. Logo ele percebe que o alvo dos matadores é o bebê, e não sua mãe. Smith consegue fugir e busca a ajuda de Donna Quintano (Monica Bellucci), uma prostituta que abortou recentemente e tem leite suficiente para alimentar o bebê. Juntos eles tentam decifrar o porquê dos matadores estarem atrás da criança.
Crítica
Neste filme Clive Owen assina o documento que diz que está fadado a rodar filmes correndo com bebês no colo. Sua atuação foi tão surpreendente em Filhos da Esperança (quem ainda não viu não perca tempo) que agora ele encabeça um novo filme de dinâmica parecida, também defendendo um bebê de balas, atropelamentos, roubos, etc etc etc. O Bebê é digital nas cenas de ação, concebido da mesma forma que o bebê de Filhos da Esperança. Paul Giamatti como vilão não convence, mas isso não é culpa dele e sim do próprio espectador. Estamos acostumados a conviver com seus papéis fracassados, neuróticos, perdedores (vide Sideways e Dama Na Água). Ele trabalha bem neste título criando uma caricatura de vilão, pois não deixa de ser uma comédia de ação, com um clima meio Máquina Mortífera, mas gostaria de voltar a vê-lo nos papéis anteriores.
A sempre exótica Mônica Belucci também tem seu papel bizarro e se sai bem como dona de um puteiro onde o diferencial oferecido aos seus clientes é leite direto da fonte. O destaque vai para a cena de sexo e tiroteio, sexo e tiroteio, não necessariamente nesta ordem. É um excelente filme pra curtir com um baldão de pipoca (depois de colocar as crianças pra dormir). (Mário Pertile)
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Ficha Técnica
Título Original: Shoot' Em Up
Tempo de Duração: 86 minutos
Direção: Michael Davis
Roteiro: Michael Davis
Direção de Arte: Patrick Banister
Figurino: Denise Cronenberg
Elenco
Clive Owen (Smith)
Paul Giamatti (Hertz)
Monica Bellucci (Donna Quintano)
Stephen McHattie (Hammerson)
Daniel Pilon (Senador Rutledge)
Sidney Mende-Gibson (Oliver - bebê)
Lucas Mende-Gibson (Oliver - bebê)
Ramona Pringle (Mãe de Oliver)
Greg Byrk (Homem solitário)
TA DANDO ONDA
Sinopse
Cadu Maverick (Shia LaBeouf) é um jovem pinguim, que tem o lendário surfista Big Z como ídolo. Um dia ele decide deixar sua família e sua cidade, Shiverpool, na Antártida, para participar do Big Z Memorial Surf Off, um torneio de surf realizado na ilha Pen-Gu. Cadu acredita que caso vença o torneio ganhará respeito e admiração, seu grande sonho. Mas lá ele conhece um veterano surfista chamado Grego (Jeff Bridges), com quem aprende que o campeão nem sempre é aquele que chega em 1º lugar nas competições.
Crítica
Apesar de o mercado cinematográfico já estar saturado de animais digitais, as vezes surgem pérolas preciosas como o Tá Dando Onda. Sendo prometido há muito tempo, esta animação de oitenta e cinco minutos encanta de cara pela narrativa diferenciada. O público não está vendo uma animação e sim um documentário sobre pinguins surfistas. Câmeras tremidas como em um documentário garantem o clima de estarmos junto com os personagens na história, que explica as raízes do surf na terra dos pinguins. O personagem principal tem a voz de um novo queridinho que Hollywood (Shia LaBeouf, de Transformers e Paranóia). O mais engraçado é o personagem coadjuvante, um galo surfista totalmente fora da casinha, lisergicamente falando...O destaque final vai para a água digital: é a primeira animação que consegue criar um efeito líquido tão real que parece que estamos surfando junto. Se não tem filhos, é bom arranjar uma boa desculpa para assistir Tá Dando Onda. E pode ser a versão dublada, pois por incrível que pareça, ESTÁ BEM DUBLADA!
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Ficha Técnica
Título Original: Surf's Up
Tempo de Duração: 85 minutos
Direção: Ash Brannon e Chris Buck
Roteiro: Lisa Addario, Christian Darren, Don Rhymer e Joe Syracuse
Direção de Arte: Ron Lukas e Marcelo Vignali
Elenco (Vozes)
Jeff Bridges (Grego)
Élcio Romar (Grego - versão brasileira)
Zooey Deschanel (Lani)
Fernanda Souza (Lani - versão brasileira)
Shia LaBeouf (Cadu Maverick)
Gustavo Pereira (Cadu Maverick - versão brasileira)
Jon Heder (João Frango)
Alexandre Moreno (João Frango - versão brasileira)
Mario Cantone (Mikey Abromovitz)
Sérgio Stern (Mikey Abromovitz - versão brasileira)
Diedrich Bader (Tank Evans)
Ricardo Juarez (Tank Evans - versão brasileira)
James Woods (Reggie Belafonte)
Dana Belben (Edna Maverick)
Kelly Slater (Kelly)
Rob Machado (Rob)
Brian Posehn (Glen Maverick)
Reed Buck (Arnold)
Reese Elowe (Kate)
Jack P. Ranjo (Smudje)
Sal Masekala (Anunciante da SPEN)
JOGOS MORTAIS 4
Sinopse
Após a notícia do assassinato do detetive Kerry, os agentes Strahm (Scott Paterson) e Perez (Athena Karkanis) chegam à delegacia de polícia, que está vazia. Strahm e Perez são oficiais veteranos do FBI, sendo especialistas em traçar perfis psicológicos de criminosos. Eles ajudam o também veterano detetive Hoffman (Costas Mandylor) a examinar o mais recente jogo de Jigsaw (Tobin Bell). Porém quando o comandante Rigg (Lyriq Bent), o último oficial ainda intocado por Jigsaw, é sequestrado, os detetives iniciam uma busca pela cidade à sua procura. Paralelamente Rigg precisa lidar com o jogo criado, tendo apenas 90 minutos para superar as armadilhas para ele criadas.
Crítica
Jogos Mortais é uma franquia complicada. O primeiro título chegou sem fazer nenhum barulho e em pouquíssimas semanas virou fenômeno de culto entre os fans do gênero. Com um orçamento baixíssimo e filmado em poucas semanas, Jogos Mortais inovou na edição e no roteiro, criando uma situação claustrofóbica com eventos paralelos como peças de um quebra-cabeças. É indiscutível a qualidade técnica da narrativa. Além disso, apresentou o primeiro serial killer que não mata suas vítimas, faz com que elas mesmo o faça, como forma de punição por erros cometidos na sua vida. Segundo ele, é a oportunidade de uma segunda chance na vida. Quando foi anunciado uma sequência de Jogos Mortais, junto veio o medo de ser mais do mesmo. Todos ficaram de boca aberta, apesar de a qualidade de apresentação dos fatos não seguir o mesmo padrão do primeiro, o título conseguiu uma meta-inovação: junto com todas as característas anteriores, somou-se o clima de reality show, em voga na ocasião. Todos presos em uma casa, com um sabotador presente. Ao mesmo tempo em que a trama perdou o fogo com esta inovação, trouxe a possibilidade de mais cenas chocantes e mais histórias paralelas. Mas nada surpreendente.
Jogos Mortais 3 erra em tudo, mas principalmente ao tentar explicar lacunas que ninguém lembrava mais, e que vem a tona com justificativas piores que as lacunas. O pior de tudo são as armadilhas, totalmente sem graça e perdendo a essência da franquia: oferecer uma segunda chance. Com o vilão morrendo no final, todos esperavam o desfecho, e vem a parte quatro da desgastada franquia. Jogos Mostais Quatro é a chave de ouro que o título precisava. O filme começa com uma excelente cena de autópsia, com direito a closes nos órgãos internos do vilão e tudo. Mas a ênfase do filme é na história do pseudo assassino. O público se identifica com ele, como aconteceu na parte 2 e a resolução da franquia é o desfecho que a terceira parte estava esperando. Sozinho, não vale muito, mas no conjunto, é o último prego de ouro no caixão de mármore. (Mário Pertile)
Gostou da crítica? Odiou? E o filme? Comente!
Ficha Técnica
Título Original: Saw 4
Tempo de Duração: 108 minutos
Direção: Darren Lynn Bousman
Roteiro: Patrick Melton e Marcus Dunstan, baseado em estória de Patrick Melton, Thomas H. Fenton e Marcus Dunstan
Direção de Arte: Anthony A. Ianni
Elenco
Tobin Bell (Jigsaw)
Lyriq Bent (Comandante Rigg)
Costas Mandylor (Detetive Hoffman)
Scott Paterson (Agente Strahm)
Angus Macfadyen (Jeff Denlon)
Justin Louis (Art)
Sarain Boylan (Brenda)
Shawnee Smith (Amanda Young)
Betsy Russell (Jill)
Mike Realba (Fisk)
Simon Reynolds (Lamanna)
Athena Karkanis (Agente Perez)
Marty Adams (Ivan)